O que o motiva na fotografia subaquática?
A fotografia no geral, sempre foi uma paixão. No Mundo subaquático não seria diferente e assim, sempre que possível em cada mergulho a câmera faz parte do meu equipamento, até porque nunca sabemos o que podemos encontrar, todos os mergulhos são diferentes, mesmo que no mesmo local.
O que o inspira a explorar o mundo subaquático com a sua câmera?
Registar momentos únicos do meu ponto de vista. Mostrar aos outros o que é o Mundo subaquático e o que se pode encontrar.
Há alguma experiência ou encontro específico que o tenha levado a se
interessar pela fotografia subaquática?
Já pratico mergulho desde 2001, comecei a fazer fotografia subaquática em 2015, nesses 14 anos aconteceram muitos encontros com animais que gostava de ter registado, principalmente numa viagem que efetuei às Galápagos e que hoje em dia, com a câmera que possuo teria, certamente, registado momentos para a posteridade.
O que mais gosta de fotografar?
Nada em particular e tudo no geral. Cada mergulho é diferente e cada lugar tem as suas particularidades. Em cada mergulho e lugar, define-se o que se quer fotografar e prepara-se o equipamento nesse sentido.
Existe algum tipo de vida marinha ou cenário subaquático que você
prefira fotografar?
Fotografar tubarões ou jamantas é sempre mais interessante e desafiante. No entanto, determinadas espécies para foto Macro podem ser também muito interessantes.
Quais são os elementos que mais o atraem ao criar imagens subaquáticas?
Qualquer foto de qualquer espécie em que se possa transformar as condições existentes em algo fora do normal. Por exemplo, no ambiente diurno, destacar o objeto que queremos fotografar escurecendo o fundo da foto através das definições da câmera e utilização de luzes artificiais.
Quando começou a fotografar?
Comecei a fotografar com 20 anos, Na fotografia subaquática comecei em 2015, entretanto pode dividir-se a minha experiencia na fotografia subaquática em 2 fases consoante os equipamentos que utilizei nesse periodo.
Quando foi o momento em que você decidiu se dedicar à fotografia de
ambientes marinhos?
A fotografia subaquática depende de um investimento considerável, o momento em que decidi começar está diretamente relacionado com a disponibilidade de utilização do equipamento adequado. Na realidade, sempre houve essa vontade, o aparecimento de equipamentos digitais adequados para a fotografia subaquática, facilitou o aparecimento de muitos mais fotógrafos.
Houve alguma influência particular em seu início na fotografia
subaquática?
Nada em particular, foi sempre um objectivo.
Os Açores são únicos?
Não se pode dizer que os Açores sejam únicos, nem qualquer outro sitio qualquer. Cada sitio tem as suas condições de mergulho e para a fotografia, como espécies em particular. Há destinos que se destacam por animais grandes e outros por vida muito pequena ideal para fotografia Macro. Os Açores apresentam condições boas para ambas as coisas, apresentam águas translucidas de um azul único, todavia devido a falta de proteção cada vez com menos vida subaquática. Por enquanto ainda é um destino ótimo para a prática de mergulho e fotografia subaquática, pese embora a curta duração da época de mergulho.
Como os Açores se destacam como um local para a fotografia de ambientes
marinhos?
Um dos maiores problemas que um fotografo subaquático enfrenta quando viaja, é decidir que equipamentos levar em função do que pode encontrar para fotografar. Os Açores são um destino em que o desafio é perceber como se pode transportar todo o equipamento que se possui., todo ele pode ser necessário. Nos Açores pode encontrar-se de tudo.
Quais são as características especiais dos Açores que tornam a região um
destino de destaque para a fotografia subaquática?
A variedade de espécies, de ambientes subaquáticos, desde Tubarões, Jamantas, Tubarão Baleia, Baleias, Golfinhos, Tartarugas, a Atuns, outros Pelágicos, Meros, até às espécies mais pequenas como Nudibrânquios, Cabozes, Polvos, Lulas, Crustáceos, etc., etc. Isto tudo em águas com muita visibilidade e de um azul único a que costumamos chamar “The Azorean Blue”.
